domingo, 1 de maio de 2016

A PALMEIRADA E PALMEIRA DOS ÍNDIOS: UMA TERRA CULT NO INTERIOR DAS ALAGOAS-BRASIL

Chamo-a de "TORRÃO SAGRADO", para mim, uma cidade aonde vivenciei minha infância e parte da adolescência, brincando de pega-pega, finca, esconde-esconde, patinete,futebol, dentre outras; um carnaval que tinha "côrso", mela-mela, blocos de rua que entravam na casa das outras pessoas que nos recebiam com muito carinho, e muito mais; uma cidade de vultos fantásticos como Jofre Soares (o maior ator brasileiro com 100 filmes nacionais, além de novelas, minisséries), Graciliano Ramos (que, mesmo tendo nascido na cidade co-irmã de Quebrangulo, foi de lá prefeito, e um exemplo ético até hoje de administração pública, e depois se tornou o maior romancista brasileiro até hoje), Tenório Cavalcanti (um dos mais controvertidos políticos do Brasil no passado), Luiz B Torres (cineasta, escritor, historiador, etc), Tobias Granja (um dos maiores juristas de todos os tempos de Alagoas), de dois grandes campeões mundiais de futebol (Adriano Cabiru e Índio); do grande desenvolvimentista Noé Simplício; do poeta popular Chico Nunes; do fantástico religioso Monsenhor Macedo; da médica Rosa Pimentel, uma das maiores médicas oncologistas infantis do Brasil; de outro médico que já presidente do Inca - Marcos Moraes; do cantor e compositor Jacinto Silva; e de tantas personalidades fantásticas. Uma cidade aonde se tem vários museus, apesar de ser no interior; que tem o fantástico "Cristo do Goiti" lá encima da serra; que tem um lugar de homenagem ao considerado santo Frei Damião; de uma vaqueijada que já foi a melhor do Brasil; dos excelentes colégios Pio XII, Estadual Humberto Mendes, Cristo Redentor, dentre outros; da história, um "Romeu e Julieta" alagoano-nordestino indígena do Tilixi-Txiliá; dos índios xucurus-cariri; da Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes Luiz B Torres,
e muito mais. Por isso, por este amor, também criei a sala no facebook chamada de "A Palmeirada", que resgatou parte da autoestima dos palmeirindenses; gerou medalhas, títulos e homenagens; criou o chamado "Encontrão da a Palmeirada", onde o povo da cidade que mora em todos os lugares do mundo podem ter a chance de se encontrarem e curtirem-se; e muitas outras coisas. Enfim, Palmeira dos Índios, que, pela A Palmeirada, escolhemos ser abreviada como PIN, ser chamado não só de palmeirense, mas também de palmeirindense, e palmeiríndio, uma terra de um povo cult, de 99% de gente de bem, encanta a todos os que nela vão porque é recheada de uma história maravilhosa, cheia de grandiosos vultos, e de atrativos de alta qualidade, apesar de sentir os efeitos do sertão nordestino.

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